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segunda-feira, 9 de abril de 2012

PM É PRESO AO TENTAR ASSALTAR BANCO EM CUIABA


Por envolvimento em uma tentativa de assalto a uma agência bancária no bairro Jardim Industriário, em Cuiabá, um policial militar foi expulso da corporação por decisão do Comando-Geral da Polícia Militar de Mato Grosso. Ele foi preso em flagrante em maio de 2007 junto com outros comparsas que também tentaram efetuar a ação criminosa, mas não conseguiram após o alarme da agência disparar e a polícia cercar o local, segundo consta da portaria divulgada na última semana no Diário Oficial do Estado.
Na companhia de outras quatro pessoas, o PM é suspeito de arrombar as portas, invadir a agência e vedar os sensores de alarmes do circuito interno de segurança usando esparadrapo. No enatnto, o alarme disparou e a polícia foi acionada para atender a ocorrência. Quando a PM chegou ao local, conforme trecho da portaria, funcionários de uma empresa de segurança privada que presta serviços terceirizados ao estabelecimento informaram que os suspeitos tinham fugido em um veículo de cor prata.
Com base nas características do veículo dos suspeitos, a polícia fez rondas na região e encontrou os suspeitos em um trevo que dá acesso ao bairro Pascoal Ramos, região periférica da capital. Durante a perseguição, os suspeitos jogaram uma mala de viagem, contendo várias ferramentas utilizadas na tentativa de roubo, para fora do carro na tentativa de despistar os policiais. Nisso, os policiais perderam de vista o veículo, mas momentos depois prenderam o policial em flagrante.
“Sabe-se que o envolvimento de membros da Polícia Militar na prática de atos ilícitos ofende a honra e o decoro da classe e não há dúvidas que tal conduta é censurável e tem por objetivo conservar a seriedade e boa imagem da corporação”, diz o comandante-geral da PM do estado, coronel Osmar Lino Farias, que baixou a portaria determinando a expulsão do soldado por infringir as normas previstas no Estatuto dos Militares Estaduais.
O policial já tinha oito anos de atuação na Polícia Militar e trabalhava em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Porém, respondia por furto a uma pulseira que pertencia a um detento da cadeia pública de Vila Bela da Santíssima Trindade, a 562 quilômetros de Cuiabá. “Verifica-se que o disciplinado é contumaz na prática de atos contra o patrimônio alheio, comportamento totalmente incompatível com a profissão de policial militar”, pontuou o comandante da PM no documento.
As imagens capturadas pelas câmeras internas do sistema de segurança foram encaminhadas à Justiça pela agência bancária, nesse caso, a vítima.

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